Azulejos
1. Trabalhador da Ornatos Nossa Senhora da Penha, em São Paulo, utiliza a fôrma de ferro (que mede no máximo 20 x 20 cm), com molde, para despejar as tintas e posteriormente o cimento seco e o concreto. É possível personalizar as peças |
2. Retirado o molde, a camada de tinta recebe uma porção de cimento seco, que elimina o excesso de água. Por fim, é colocada uma camada de concreto. Em menos de um minuto a peça está pronta para a prensagem. |
3. As peças são desenformadas uma a uma. A intensidade da pressão sobre o molde faz com que os ladrilhos saiam iguais. O processo artesanal permite que um trabalhador consiga produzir no máximo 20 m2 por dia. |
4. Depois de retirado do molde, o material precisa ficar em repouso por 12 horas. Esta etapa ocupa boa parte do espaço das fábricas, o que obriga muitas delas a trabalharem sob encomenda, evitando grande volume no estoque. |
5. Os ladrilhos hidráulicos recebem este nome pelo fato de serem molhados após o repouso – eles passam cerca de oito horas imersos em água. Ao contrário dos materiais cerâmicos, dispensam qualquer processo de queima. |
6. Retiradas dos tanques, as peças precisam imediatamente voltar às prateleiras para nova secagem, desta vez por quase 20 dias. O processo é lento porque se dá de forma natural, sem utilização de estufas ou fornos. |
O pó de mármore e outros pigmentos servem de base para a tinta e para o rejunte. Os desenhos dos ladrilhos são uma composição de tintas prensadas, que ocupam metade da espessura da peça – medida que impede a ação do tempo de desgastar o material. |
O segredo do produto perfeito está na densidade de cada tinta utilizada. As cores são colocadas no molde e não se misturam umas com as outras. Há casos em que os desenhos exigem que a tinta seja despejada gota a gota. |
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