Adriana Brito começou a fazer decoração com resina e tinta epox como hobby. A aprovação dos amigos, no entanto, foi o empurrão para abrir o próprio negócio, há dois anos.
“Eu aprendi a técnica através dos próprios fornecedores. Procurei vários deles, que davam dicas de como fazer e o que era necessário. Então, a gente vinha para cá testar”, lembra a empresária.
Os testes são feitos até hoje, pois, antes de aceitar uma encomenda, a empresária deve ter a certeza de que o piso vai ficar como o cliente quer. O dono de um bar, por exemplo, queria um palco em formato de guitarra. Adriana foi ao local para avaliar. Dois dias depois, o palco estava pronto.
“Se a gente só tivesse pintado, em poucos meses teria saído a tinta e o brilho. Se a gente tivesse usado alguma coisa mais resistente, mas que não brilhasse, não pareceria uma guitarra. Então, a resina brilha, dá aparência de uma guitarra de verdade e é resistente às pessoas pisarem em cima e as bandas tocarem”, opina Walter Hormann, dono do bar.
Piso de resina é único. Não existe, por exemplo, em prateleira para vender. O trabalho é personalizado e todo cuidado é pouco. A área fica isolada por três dias e qualquer farpa, inseto ou poeira que cair pode estragar todo o serviço.
Depois de tudo limpo, a aplicação do líquido deve ser rápida. Enquanto um funcionário espalha a resina, o outro passa um rolo para evitar que se formem bolhas.
“Uma vez que ela secou não tem jeito. Para eliminar tem que fazer de novo, porque a resina não dá emenda. A gente não consegue ir lá e cuidar de um pedacinho, tirar o que deu errado e cobri-lo, pois fica muito feio. O jeito é fazer novamente”, diz Adriana.
Ela também conquistou muitos clientes na área de saúde, como a dentista Silvia Chedid.
“Para o consultório, onde a limpeza é fundamental, facilita a higiene. Além do que, é bonito e dá um aspecto clean para o consultório”, elogia.